Vidros
Um dos factores mais importantes é o vidro que é um isolante térmico-acústico composto por duas ou mais chapas de vidro.Faz-lhe poupar energia, reduz a factura energética, ajuda a melhorar o meio ambiente ao reduzir as missões de Co2 e pode ainda reduzir significativamente o ruído (atenuação acústica) no interior da sua casa dando mais conforto ao seu lar.
As nossas janelas estão equipadadas com vidros que respeitam todas as normas europeias de qualidade.Podem ainda ser adaptadas às exigências particulares de cada projecto.
Nós pensamos em si...
FACHADAS NORTE
Os locais orientados a Norte beneficiam pouco de sol. A qualidade da luz natural é muito constante, é uma das razões pelas quais os ateliers, salas de leitura e locais onde se encontrem computadores, procuram essa orientação.
Os vidros com um isolamento térmico reforçado permitem aumentar a largura dos vãos, sem sofrerem perdas térmicas
FACHADAS SUL
Os vidros com orientação a sul beneficiam de uma exposição solar máxima no Inverno (sol baixo). Logo, deve ser procurada para aumentar os ganhos térmicos durante a estação fria.
No Verão (sol alto), podem ser facilmente protegidos com a ajuda de uma pala (varanda, guarda vento).
FACHADAS ESTE E OESTE
Os vidros com orientação a Este ou Oeste recebem no Verão a energia máxima, a Este na parte da manhã e a Oeste à tarde.
Quando o sol estiver baixo no horizonte, os vãos expostos, têm por vezes uma temperatura muito elevada (no final da tarde). A abertura das janela não permite assim, refrescar o local.
NÓS ACONSELHAMOS
Em questões de energia e clima, propomos-vos vidros com alto coeficiente de proteção em versão vidro duplo e vidro triplo.
A Transmissão Luminosa (TL)
É a quantidade total de luz visível que atravessa um vidro. Expressa-se em percentagem de luz incidente sobre o mesmo.
O Coeficiente Uf (W/m2.K)
Valor de transmissão térmica dos perfis (Uf)
Este representa o fluxo de calor que atravessa um m2 da superfície para uma diferença de temperatura de 1 grau entre o interior e o exterior.
O Coeficiente Ug (W/m2.K)
Valor de transmissão térmica do vidro (Ug)
Este representa o fluxo de calor que atravessa um m2 da superfície para uma diferença de temperatura de 1 grau entre o interior e o exterior.
O Coeficiente Uw (W/m2.K)
Transmissão térmica das janelas (Uw) = transmissão térmica dos perfis do caixilho (Uf) + transmissão térmica do vidro (Ug) + espaçador do vidro duplo isolante
Para obter janelas eficientes energeticamente é fundamental que estas apresentem o menor valor de transmissão térmica (valor Uw)
Resulta da conjugação de perfis de caixilharia com um baixo valor de transmissão térmica (Uf) com um baixo valor de transmissão térmica do vidro (Ug).
O coeficiente U é a quantidade de energia em Kilo calorias que atravessa um metro quadrado de vidro por hora e por cada grau centígrado de diferença entre ambo os lados do vidro.
A Reflexão Luminosa (RL)
É a quantidade total de luz visível que é reflectida por um vidro. Expressa-se em percentagem de luz incidente sobre o mesmo. Tanto o cálculo da TL como da RL , considera-se quando o sol está num ângulo de 300 sobre o horizonte.
A Reflexão Energética (RE)
É a quantidade de energia reflectida por um vidro. Expressa-se em precentagem de energia incidente sobre o mesmo.
O Fator Solar (g)
É a quantidade total de energia que o sol introduz dentro do edifício. Consiste na soma de Transmissão Energética (TE) mais a parte irradiada para o interior derivada da sua absorção (Ai).
( Te + ai = g )
A Transmissão Energética (TE)
É a quantidade de energia que atravessa diretamente por um vidro. Expressa-se em percentagem de energia incidente sobre o mesmo.
A Absorção Energética (AE)
É a quantidade de energia solar incidente absorvida por um vidro. Esta absorção por parte do vidro provoca um aumento de temperatura do mesmo irradiando para o exterior e para o interior, parte dessa energia absorvida (Ai, Ae). Tanto o cálculo da TE , RE como a AE considera-se quando o sol está num ângulo de 300 sobre o horizonte.
O vidro é uma das descobertas mais surpreendentes do homem e sua história é cheia de mistérios. Embora os historiadores não disponham de dados precisos sobre sua origem, foram descobertos objetos de vidro nas necrópoles egípcias, por isso, imagina-se que o vidro já era conhecido há pelo menos 4.000 anos antes da Era Cristã. Alguns autores apontam os navegadores fenícios como os precursores da indústria do vidro. A origem teria sido casual: ao preparar uma fogueira numa praia nas costas da Síria para aquecer suas refeições, improvisaram fogões usando blocos de salitre e soda. Passado algum tempo, notaram que do fogo escorria uma substância brilhante que se solidificava imediatamente. Estaria então descoberto o vidro que, com sua beleza, funcionalidade e múltiplas aplicações, passaria definitivamente a fazer parte do cotidiano de todos nós.
Desenvolvimento
Durante o Império Romano, houve um grande desenvolvimento dessa atividade, com apogeu do século XIII, em Veneza. Após incêndios provocados pelos fornos de vidro da época, a indústria de vidros foi transferida para Murano, ilha próxima de Veneza. As vidrarias de Murano produziam vidros em diversas cores, um marco da história do vidro, e a fama de seus cristais e espelhos perduram até hoje. A França já fabricava o vidro desde a época dos romanos. Porém, só no final do século XVIII foi que a indústria prosperou e alcançou um grau de perfeição notável. Em meados desse século, o rei francês Luís XIV reuniu alguns mestres vidreiros e montou a Companhia de Saint-Gobain, uma das mais antigas empresas do mundo, hoje, uma companhia privada. A indústria moderna do vidro surgiu com a revolução industrial e a mecanização dos processos. Nos anos 50, na Inglaterra, a Pilkington inventou o processo para produção do vidro Float, conhecido também como cristal, que revolucionou a tecnologia dessa próspera indústria.
O processo do vidro float foi desenvolvido pela Pilkington em 1952 e é padrão mundial para a fabricação de vidro plano de alta qualidade.
O processo, que originalmente produzia somente vidros com espessura de 6mm, produz atualmente vidros que variam entre 1,8 e 19 mm. As matérias-primas são misturadas com precisão e fundidas no forno. O vidro fundido, a aproximadamente 1600ºC, é continuamente derramado num tanque de estanho liquefeito, quimicamente controlado. Ele flutua no estanho, espalhando-se uniformemente. A espessura é controlada pela velocidade da chapa de vidro que se solidifica à medida que continua avançando. Após o recozimento (resfriamento controlado), o processo termina com o vidro apresentando superfícies polidas e paralelas.
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